segunda-feira, 31 de maio de 2010

ESTAÇÃO RS


01 06
Lydia
MadreDeus
HM memorias
Artic Monkeys
B´52


LYDIA
20:00
LYDIA...



MADREDEUS
21:00

www.madredeus.com
Os Madredeus são o grupo musical português de maior projeção mundial. A sua música combina influências da música tradicional portuguesa com a música erudita e com a música popular contemporânea, com destaque para a música popular brasileira (sobretudo a bossa nova).

A musicalidade do grupo sempre foi erroneamente referida como fado, gênero musical português mais conhecido internacionalmente, sobretudo pela imprensa fora de Portugal. O grupo nunca se descreveu desta forma, ainda que declarasse existir uma aproximação ao "espírito musical" do fado.


HISTORIAS MUSICAIS MEMORIAS
22:00 HS

4 MINUTOS...


ARCTIC MONKEYS
23:00




www.ArcticMonkeys. Com
Após ganharem suas guitarras no natal de 2001, os vizinhos Alex Turner e Jamie Cook montaram uma banda com seus amigos da escola, Andy Nicholson, que tocava baixo, e Matt Helders, a quem sobrou ser o baterista.

Sob o nome Bang Bang, eles tocavam covers de bandas como Led Zeppelin e cantavam com sotaque de Sheffield. Após Alex assumir o vocal e a tarefa de escrever canções (ele na verdade já tinha algumas), eles mudaram o nome da banda para Arctic Monkeys.

Após alguns dos primeiros concertos, em 2003, eles começaram a gravar CD demos e distribuí-los para o público. Como a oferta era limitada, os fãs copiaram as canções e as disponibilizaram pela Internet. Até um perfil da banda no site MySpace foi criado, tudo sem que os próprios membros estivessem cientes. Graças a essa divulgação viral pela grande rede, logo não apenas os amigos, mas centenas de pessoas cantavam todas as letras nos concertos.

Em 2004, sua popularidade chamou a atenção da BBC Radio One e da imprensa britânica. Mark Bull, um fotógrafo amador local filmou uma apresentação ao vivo e fez o videoclipe para "Fake Tales Of San Francisco", lançando-o no seu sítio, juntamente com a coletânea Beneath The Boardwalk.

Em maio de 2005 a banda lançou seu primeiro EP, Five Minutes with Arctic Monkeys, com apenas 1500 cópias em CD e 2000 em Vinyl de 7", mas também disponível na iTunes Music Store. Em junho assinaram contrato com a Domino Records e logo depois, tocaram no Carling Stage, palco dos festivais de Reading e Leeds reservado para bandas menos conhecidas.

Em outubro, o primeiro lançamento pela Domino, "I Bet You Look Good on the Dancefloor", foi direto para o primeiro lugar nas vendas de compacto simples do Reino Unido, com 38.962 cópias. No mesmo mês, estamparam sua primeira capa da revista New Musical Express.

O segundo compacto simples, "When The Sun Goes Down", saiu em 6 de janeiro de 2006 e vendeu 38.922 cópias, novamente alcançando o topo das vendas.


A banda em concerto, 8 de julho de 2007, no Roskilde Festival.Mesmo com o vazamento na Internet e o intenso compartilhamento de arquivos, o álbum de estréia Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, lançado em 2006, alcançou cifras recordes de venda. As 120 mil cópias no Reino Unido só no primeiro dia ultrapassavam a soma de todos os outros álbuns do "top 20" do país nessa data, e a primeira semana foi fechada como 363.735 cópias.

Sem deixar a poeira baixar, em abril de 2006 lançaram um EP com cinco faixas, Who the Fuck Are Arctic Monkeys?. Apesar das altas vendas, o linguajar sujo das canções resultou em baixas execuções no rádio, o que não incomodou a banda. Logo após o lançamento do EP, a banda apresentou um novo baixista, Nick O'Malley. Incialmente, Nick apenas substituiria Andy na turnê pelos Estados Unidos, mas depois foi anunciado que ele tinha deixado a banda em definitivo.

Em agosto, lançaram "Leave Before The Lights Come On", o primeiro compacto simples a não alcançar o primeiro lugar de vendas. Pouco depois, o álbum Whatever People Say I Am, That's What I'm Not ganhou o Mercury Music Prize,[6] deixando para trás álbuns como The Eraser de Thom Yorke, The Back Room dos Editors e Black Holes and Revelations dos Muse.

Em abril de 2007 lançaram o seu segundo álbum, Favourite Worst Nightmare, o qual no dia 29 do mesmo mês já apareceu na primeira posição nas paradas britânicas. Deste álbum surgiram três singles, Brianstorm, lançado em abril, Fluorescent Adolescent, em julho e Teddy Picker em dezembro, encerrando a digressão do álbum.


A banda em concerto, 2006.Em 2008, Alex Turner, o compositor e também vocalista da banda teve seu "caderninho" de musicas roubado, o que atrasou o inicio das gravações do terceiro album da banda. O vocalista conta que ao tentar lembrar das letras das musicas roubadas, ele acabava criando composições completamente novas, o que segundo o proprio, resultou em um trabalho único. No final do ano de 2008, já com alguns riffs de guitarra e as canções prontas, o grupo iniciou as gravações do terceiro album. Contando com a produção de James Ford, que já havia trabalhado com Alex em "The Age of the Understatement" do "The Last Shadow Puppets", e de Josh Homme, muito procurado para produzir trabalhos de diversas bandas e também vocalista do Queens of The Stone Age,a banda gravou Humbug que foi lançado em 19 de agosto de 2009 no Japão, 21 de agosto no Brasil, Irlanda Australia e Alemanha, dia 24 no Reino Unido e dia 25 nos EUA.

b52s
24:00




theb52s.com

Nos primeiros três anos, os B-52s tocam inicialmente em clubes, sendo o mais conhecido o Max's Kansas City. Dada a sua falta de conhecimentos musicais, chegam a utilizar gravações de guitarras e percussão.

Em 1979 lançam o seu primeiro álbum The B-52s, marcado por ritmos de dança, humor e bizarria, do qual se destaca o tema "Rock Lobster" (Lagosta Rocker, ou Lagosta do Rock) .

O segundo álbum Wild Planet lançado em 1980, segue a mesma linha do anterior, com destaque para as faixas "Private Idaho" e "Give Me Back My Man".

Em 1981, lançam Party Mix, compilação com 6 faixas remixadas dos dois primeiros álbuns.

Em 1982, David Byrne, dos Talking Heads, trabalha como produtor com a banda mas, após algumas sessões fracassadas, lançam o EP Mesopotamia, que surge sem parte do humor característico do grupo.

Whammy!, o terceiro álbum dos B-52s, lançado em 1983, mostra o grupo com uma nova sonoridade, mais electrónica. Mesmo assim, o hit do álbum é "Legal Tender".

Em 1985, participam com grande sucesso do festival brasileiro Rock In Rio, no Rio de Janeiro. Foi seu maior público. Apesar do sucesso, foi a última aparição pública de Ricky Wilson com a banda. Ele faleceria de 12 de outubro daquele ano, vitimado por um câncer linfático, causado pela AIDS.

O álbum seguinte, Bouncing Off the Satellites, editado em 1986, é marcado pela morte de Ricky Wilson, poucos meses antes do seu lançamento. A banda ressente-se desta perda e ainda enfrenta o descaso da gravadora. Os hits desse álbum são "Summer Of Love" e "Girl From Ipanema Goes To Greenland".

Só em 1989 volta com um novo trabalho, Cosmic Thing, que se torna o álbum de maior sucesso comercial do grupo, com êxitos como "Love Shack", "Roam" e "Deadbeat Club".

Em 1992, Cindy Wilson, esgotada com as turnês do álbum anterior, abandona a banda, e é como trio que os B-52s lançam Good Stuff. Cindy junta-se novamente à banda em 1998, mas apenas para apoio da turnê da banda, na promoção do álbum de êxitos Time Capsule.

Em 2002, lançam somente nos EUA uma coletânea dupla, Nude On The Moon.

Em 2008, lançam um novo álbum, "Funplex", fazendo um certo sucesso que atrai novos fãs. A faixa-título tem boa aceitação na mídia, e, impulsionados pelo lançamento, fazem uma turnê que inclui a América Latina (Argentina, Brasil e Peru).

domingo, 30 de maio de 2010

ESTAÇAO RS

http://www.estacaors.com.br


 31/05/2010

       20:00 King Herald

21:00 Herbert

22:00 Julio Reni

23:00 Green Day

24:00:00 Linkin Park



                                           ESTAÇAO RS
20:00 HS

KINGS HERALDS

1927 • A Lone Star Four
Tudo começou com quatro estudantes universitários em
Southwestern College União em Keene, Texas. Os três irmãos Crane - Lewis, Waldo e Wesley - juntou-se com Ray Turner, baixo estrondoso de Oklahoma para misturar as suas vozes no Evangelho evangelismo musical. Logo no início, Pastor RL Benton viu o seu potencial, e os convidou para se juntar à sua emissão de rádio pioneiro no rádio KFPL, a partir de Waco, Texas.

1937
Uma década se passou desde que eles começaram a harmonização juntos na faculdade. A fim de apoiar-se, cada membro tem tido treinamento como enfermeiras. No entanto, o canto é a alegria principal.

Ao longo dos anos, 21 diferentes combinações de cantores talentosos fizeram Arautos do Rei do quarteto mais antigo evangelho contínua na América.

1939 - 1940
Bob Johnson, primeiro tenor; Stuart Vernon, Tenor II, Wesley Crane, barítono; Ray Turner, baixo.

1940 - 1941
Bob Johnson, primeiro tenor; Ralph Simpson, Tenor II, Wesley Crane, barítono; Ray Turner, baixo.

1941 - 1943
George Casebeer, primeiro tenor; Seamount Bob Tenor, Segunda, Wesley Crane, barítono; Ray Turner, baixo.

1944
George Casebeer, primeiro tenor; Seamount Bob Tenor, Segunda, Wayne Hooper, barítono; Ray Turner, baixo.

1944 - 1947
Ben Glanzer, primeiro tenor; Seamount Bob Tenor, Segunda, Wayne Hooper, barítono; Ray Turner, baixo.

1947
Frank Dietrich, primeiro tenor; Glanzer Ben, Tenor II, Richard Lang, barítono; Dill Jerry, Bass.

1948
Bob Edwards, primeiro tenor; Glanzer Ben, Tenor II, Richard Lang, barítono; Dill Jerry, Bass.

1948 - 1949
Bob Edwards, primeiro tenor; Dietrich Frank, Tenor II, Dill Jerry, barítono; Melashenko Joe Bass.

1949
Elwyn Ardourel, primeiro tenor; Dietrich Frank, Tenor II, Dill Jerry, barítono; Melashenko Joe Bass.

1949 -1961
Bob Edwards, primeiro tenor; Seamount Bob Tenor, Segunda, Wayne Hooper, barítono; Dill Jerry, Bass.

1961 - 1962
Bob Edwards, primeiro tenor; John Thurber, Tenor II, Wayne Hooper, barítono; Dill Jerry, Bass.

1962 - 1967
Bob Edwards, primeiro tenor; John Thurber, Tenor II; Veazey Jack, barítono; McClintock Jim, Bass.

1967 - 1971
Bob Edwards, primeiro tenor; Patton Jerry, Tenor II; Veazey Jack, barítono; McClintock Jim, Bass.

1971 - 1977
John Ramsey, primeiro tenor; Patton Jerry, Tenor II; Veazey Jack, barítono; McClintock Jim, Bass.

1977 - 1983
John Ramsey, primeiro tenor; Patton Jerry, Tenor II; Veazey Jack, barítono; Ayars Jim, Bass.

1983 - 1997
Scroggs Don, primeiro tenor; Patton Jerry, Tenor II; Veazey Jack, barítono; Ayars Jim, Bass.

1997 - 2002
Scroggs Don, primeiro tenor; Patton Jerry, segundo tenor, Steve Laing, barítono; Ayars Jim, Bass.

2002 - Presente
Scroggs Don, primeiro tenor; Patton Jerry, Tenor II; Hospedales Russell, barítono; Ayars Jim, Bass.

2004 - Presente
Scroggs Don, primeiro tenor; Borg Joel, Tenor II; Hospedales Russell, barítono; Ayars Jim, Bass.

2005 - Presente
Scroggs Don, primeiro tenor; Borg Joel, segundo tenor, barítono Hospedales Russell,; pearles Jeff Bass.

Arautos do Rei também tinha um grupo de arranjadores extremamente talentoso / acompanhantes emprestar seus dons para o quarteto.

• Avilla Al Brad Lewis Braley • • John Irving Steinel
• Jim Taylor Calvin Thurston • Teel Beth


http://www.theheralds.org/

21:00 HS

HERBERT GRöNEMYER

Nascido em 12 de Abril de 1956 é um músico alemão e ator popular na Alemanha, Áustria e Suíça. Começou no cinema como um correspondente de guerra chamado Lieutenant Werner no filme de Das Boot de Wolfgang Petersen, mas depois decidiu seguir sua carreira como músico.Seu quinto álbum 4630 Bochum (1984) bateu recorde de vendagens, como o disco em Língua alemã mais vendido da história.Se tornou mais conhecido no mundo após sua performance durante a abertura da Copa do Mundo FIFA de 2006 na Alemanha, com a música tema dos jogos Celebrate the Day.





22:00 HS

JULIO RENI

1959 – Júlio nasce em 27 de fevereiro, em Porto Alegre, filho do barbeiro Reni Antunes Barbo e da funcionária pública Júlia Gay Barbo. Passa a infância no bairro Cidade Baixa, e a música já entra na sua vida através dos pais que ouviam muitos discos em casa e da irmã o levava com freqüência para ver filmes de Elvis Presley, Beatles e da Jovem Guarda.

1965 - Um cunhado tocava o rock da época ao violão, em contraste com um tio que tocava músicas regionalistas. Aquilo desperta uma vontade grande de tocar, mas até aí, nada. Ingressa no primário da Escola Estadual Ildefonso Gomes. Torna-se PM Mirim e convive com a caserna. Gostava disso, até porque lá jogava futebol.

1969 - Ingressa na escolhinha de futebol do Grêmio e logo depois na do Internacional como goleiro, onde permaneceria até 1973. Treina com muita dedicação (quase obsessivamente).

1971 - Entra no ginásio do Colégio Estadual Winston Churchil. Os irmãos mais velhos apresentam-lhe o pop rock da época. Aí um desvio de conduta começa a manifestar-se. Júlio e um colega da escola começam sistematicamente a furtar discos em lojas. Isso o introduz definitivamente no rock pesado como The Who, Pink Floyd, Led Zeppelin e Black Sabbath. Torna-se um contumaz brigão e envolve-se em constantes conflitos de rua.

1975 - Começa a cursar o segundo grau noturno. Busca emprego de dia. Afloram conflitos de consciência que o fazem deixar os furtos de discos e as brigas. Logo uma confusão mental o levaria a uma internação em clínica psiquiátrica. Ao sair da clínica, a família preocupada reúne-se para discutir sua situação. Júlio decide: queria ser músico. Ganha uma guitarra Mil Sons e um pequeno amplificador valvulado.

1976 - Reencontra dois colegas de ginásio, e, com o irmão Paulo Renato (falecido em 1995), forma uma banda.

1977 - Decido a aprimorar-se, passa a estudar um pouco de violão clássico. Arranja um violão apropriado: Giannini branco laqueado, cordas de nylon. Passa a ouvir jazz e bossa-nova, com predileção por João Gilberto.

Carreira
Em 1978, Julio Reny abandona o segundo grau escolar para dedicar-se à música. Um ano depois, após variar tanto suas preferências musicais, decide que Bob Dylan, Neil Young e The Band seriam as diretrizes básicas do som de sua banda. Resolve compor e cantar dentro daquele estilo country-rock. Em 9 de novembro, um desconhecido Júlio Reny estreava nos palcos em um show realizado na Fundação Faculdade de Medicina de Porto Alegre, chamado "Uma Canção nas Trevas". Pela primeira vez em cartazes e fotos de jornais, ninguém sabia de quem se tratava aquele que viria a se tornar uma figura importante da cena musical gaúcha.

1980 - A banda resolve adotar o nome “Uma Canção nas Trevas” e sob esta alcunha, realiza (estranhamente) o show “Jazz & Blues” na Faculdade de Arquitetura da UFRGS. Sucesso entre os estudantes. Nasce sua filha Consuelo Valandro. Júlio passa a morar em uma casa cuja garagem tornou-se legendária. Ele a alugava para ensaios e por ali passaram bandas como Engenheiros do Hawaii e DeFalla. Atua como coadjuvante no filme “Deu Pra Tí Anos 70”, de Giba Assis Brasil.

1981 - Desfaz-se a banda, e Júlio parte para um show com seu irmão e o baixista Ademir Frozi, no Clube de Cultura. Intitulava-se “As Estórias Elétricas de Uma Guitarra Acústica”. Independentemente dos resultados, que até eram bons dentro da proposta, Júlio fixa-se no meio artístico e frente ao publica como personagem underground, polêmico em atitude e sem papo furado.

1982 - Faz sua primeira gravação demo em fita, para tocar na Rádio Bandeirantes AM, futura Ipanema. A música era "Tomás e a Lagoa" e repercute razoavelmente bem. Reunifica a banda sob seu nome, no show “Aconteceu Durante o Verão”, no Teatro 1 (rua Ramiro Barcelos). Grava nova demo em fita rolo, "Cine Marabá", sucesso na Band AM. Torna-se uma das mais tocadas e pedidas, chegando a tocar em várias rádios do Rio de Janeiro e São Paulo para onde mandava cópias demo.

Antenado para este caminho alternativo que se abria, resolve gravar um álbum e reproduzí-lo em fita cassete. Cria um “selo fonográfico” especializado em fitas cassetes com a intenção de lançar também outros autores. O selo chamava-se Pirata Sulista. Atua no filme “Verdes Anos”, de Carlos Gerbase.

1983 - O Pirata Sulista vai à falência vendendo poucas cópias de seu único título em catálogo: uma fita com capa produzida, contendo oito músicas (A Noite Se Move, Barbearia, Canção Para O Rico Que Refletia A Cidade, Cine Marabá, Super Homem Está Esquecendo As Suas Melodias, Tomás E A Lagoa, Último Verão e Uma Tarde De Outono De 73), chamada Último Verão.

1985 - Cria a banda “KM 0” com Edu K na guitarra, Paulo Renato na bateria, Fred na percussão e Júlio no contra-baixo. Com esta formação, gravaram duas demo-tapes: "Não Chores Lola" e "Amor e Morte". Ambas estouram em Porto Alegre. Tocava direto nas rádios Atlântida, Cidade e Ipanema; nas outras um pouco menos. Não Chores Lola toca bastante no Rio a ponto de Guilherme Arantes citá-la como referência sobre música do Sul, porque gostava de ouvi-la na Rádio Fluminense.

Começam a alternar com Engenheiros do Hawaii a abertura de shows. Um show no Gigantinho era considerado decisivo: o Rock Unificado I. Júlio sabia que olheiros de grandes gravadoras estariam lá com vistas a produzirem um disco sobre o rock do sul. Inexplicavelmente, a banda se apresenta mal. Dá tudo errado. A partir dali, vários problemas pessoais afetam Júlio. O falecimento de sua mulher é o limite do seu inferno astral. Atua no filme “Quero Ser Feliz”, de Sérgio Lerrer, no papel de um jovem recruta.

1986 - Assume com vocalista da banda “Urubu Rei”, liderada por Carlos Eduardo Miranda. Logo funde parte do “KM 0” com a “Urubu Rei”, formando a célebre “Expresso Oriente” com Castor Daut e Flávio Santos (futura célula do “DeFalla”). Júlio Reny e Expresso Oriente torna-se referência do rock gaúcho e da atitude underground. As coisas começam a dar certo, e a estratégia das demos-tapes para rádios voltam a funcionar. Maomé e Garota do carro vermelho tocam com freqüência nas rádios jovens locais e a banda emplaca nos shows. Júlio ataca de radialista na Ipanema FM como produtor, atingindo o primeiro lugar no Ibope com Negras Melodias.

1987 - A banda é reformulada. Entra o produtor Moacir que a coloca nos caminhos do interior do RS, Rio e São Paulo. Lá começam a tocar seu repertório em programas de TV e a realizar shows. Julio ainda participa da canção Guardas da Fronteira, da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii, no disco A Revolta dos Dândis.

1988 - Júlio atua em papel principal no filme “Vicious”, curta de Rogério Ferrari. Com a banda, grava duas faixas na coletânea Rio Grande do Rock da SBK.

1989 - Júlio Reny grava LP independente chamado Julio Reny & Expresso Oriente, com as faixas: Amada Amante, Amor E Morte, Anita, Expresso Oriente, Jogada Noturna, Maomé, Não Chores Lola, Razões Do Coração e Sandina. Casa com Cristiane (a menina)de apenas 16 anos.

1991 - Monta nova banda: Júlio Reny Guitar Band, começando a trabalhar com Frank Jorge em composições e arranjos. Grava vários video-clips e demo-tapes, fixando-se bem com o clip "Mil Noites" na MTV. Segue como radialista na Ipanema FM e faz muitos shows até 1996.

1997 - Desponta na TV Bandeirantes de Porto Alegre com o personagem “Cowboy do Deserto” no programa “Folharada”, fazendo crônicas e comentários de filmes. Frank Jorge, Márcio Petracco e Júlio Reny, sob nome de Cowboys Espirituais, gravam de improviso duas músicas para a namorada de Júlio (Melissa, sua futura esposa): Uma Mulher e uma versão de Como é grande o meu Amor por Você, de Roberto Carlos.

1998 - A demo toca bem no rádio, e a brincadeira fica séria. As 15 Mais da Ipanema, estourando em todo o sul. Foram contratados pela gravadora Trama e lançaram o primeiro disco, Os Cowboys Espirituais, contando com Frank Jorge na formação e estourando nacionalmente o hit "Jovem Cowboy", fazendo apresentações no Rio Grande do Sul e interior de São Paulo, conquistando com seu videoclipe o prêmio "Revelação da América Latina" do canal CMT. Algum tempo depois, assume definitivamente as baquetas Paulo Arcari (ex-TNT). Finalizado o divorcio com Cristiane.

1999 - Realiza vários shows sobre o disco no RS, Rio de Janeiro e São Paulo. Nasce a segunda filha, Larissa da Silva Barbo.

2000 - Grava o CD Deluxe pela gravadora Stop Records , produzido por Egisto Dal Santo, conta com 13 faixas, sendo 9 composições próprias (Jesse James: uma viagem ao Velho Oeste; uma definitiva gravação do sucesso da Expresso Oriente: Amor e Morte; Seguindo Com O Vento e Você Não Pode Parar e quatro regravações de outros autores (Uma "festiva" homenagem ao mestre Raul Seixas com Cowboy Fora da Lei; Uma versão "cowboys" para Paisagem Campestre de Nei Lisboa; Uma releitura para Vá Embora Tristeza do gaucho José Mendes; E uma surpreendente versão de Loira, Loirinha dos sertanejos Tonico e Tinoco).

O disco foi concebido no estúdio B da ACIT, em Porto Alegre. Conta com participações mais que especiais de Hique Gomes, Mitch Marini, Jorginho do Trumpete, Paulo Lata Velha, Frank Jorge, Edson Campagña, Luciano Leães.

Ao vivo com Lucio Dorfman (ex-Engenheiros) nos teclados e Regis Sam (ex-Argonautas) no baixo, os Cowboys Espirituais apresentam as canções do CD DeLuxe e outros hits do primeiro disco como: "Não chores Lola", "A irmã do Dr. Robert" e "O mundo é maior que o teu quarto", sem esquecer o instrumental e a habilidade de Marcio Petracco que usa instrumentos como Pedal Steel, Lap Steel e banjo fazendo um autêntico show de country rock.

2001 - Reedita em CD seus principais trabalhos incluídos na fita Último Verão (do falido Piratas Sulistas) e no vinil Júlio Reny e Expresso Oriente. Frank Jorge parte para carreira solo e Júlio lança o projeto “Júlio canta Roberto Carlos”, com sucesso de público na noite de Porto Alegre.

2002 - Dá vida ao projeto "Histórias do Rock Gaúcho". Tendo se conhecido durante a efervescência da cena rockeira dos anos 80, Julio Reny e Egisto Dal Santo, neste começo de século, resolveram unir todas as suas experiências e bagagem acumulada em anos de estrada pelo sul, para celebrar e contar a verdadeira história do rock gaúcho.


2004 - Produz o CD "A Caminhada de Julio Reny", que reúne gravações originais realizadas entre 1985 e 2002 com grupos como Km 0 e Cowboys Espirituais. As músicas fazem parte do show que Júlio Reny apresenta com sua nova banda, "Os Piratas do Deserto" formada por outros nomes carimbados da cena gaúcha (Egisto Dal Santo e Jimi Joe nas guitarras, Régis Sam no baixo, Sérgio Rodrigues na bateria).

Lança o livro "Rádio Cool", publicado pelo Armazém Digital, fala de sonhos, amor, mulheres, noite, músicos, estrada, heróis, outsiders...

"Agora os caminhantes solitários terão companhia, e os amantes carícia para os seus ouvidos. Entrando no ar, Rádio Cool." (Vinheta)

Quem escutava a rádio Ipanema FM nas madrugadas de sábado para domingo entre 1988 e 1994 com certeza lembra do Rádio Cool, programa de Julio Reny que virou um verdadeiro clássico.

O programa, além de ter uma seleção musical primorosa, mesclando o pop mais sofisticado do mundo com pitadas de jazz, contava com textos impecáveis de Julio Reny, que falavam de amor, mulheres, noite, músicos, estrada, heróis, outsiders, sonhos... Rimbaud, os beatniks todos, os romances policiais de clima sombrio de Hammet e Chandler, Bukowski e tantos outros: os textos de Julio Reny revelam as influências dessa deliciosa via crucis literária.

É como diz no prefácio, o músico e jornalista Jimi Joe: "Como hai kais fora da lei, os textos/imagens de Julio nos atingem em cheio, às vezes como sonhos delirantes, em outras como perturbadores pesadelos. De qualquer forma, como naquela propaganda de salgadinhos, é impossível ler um só."

2005 - Lança o primeiro cd do Projeto Histórias do Rock Gaúcho, Estradas - vol. 1, prestando sua homenagem à história do rock gaúcho, contando CAUSOS vividos na cena gaúcha, enquanto interpreta bandas e músicos como TNT, Os Cascavelletes, Garotos da Rua, Replicantes, Bandaliera, Graforréia Xilarmônica, Kleyton & Kledir, Almôndegas, Nei Lisboa, etc... Acompanhado de baixo e bateria, se reveza nos vocais e violões elétricos com Egisto, tocando algumas de suas próprias canções.

2006 - Diários da Chuva é o quarto album solo do cantor. No disco, Reny utilizou mais de 300 horas de estúdio e 20 músicos para fazer, 23 anos depois, o que considera a "continuação adulta" do LP 'Último Verão'. Produzido por Júlio e Cristiano Krause, o disco conta com a participação dos músicos Andy Boy, Astronauta Pingüin, Frank Jorge, Fábio Ly e Márcio Petracco entre outros.

É um álbum conceitual sobre a maneira pessoal de encarar a relação do frio e do inverno com os dilemas, as memórias e os amores do homem de meia-idade. Com a teoria de que os gaúchos são os irlandeses do Brasil, Julio juntou um time de competentes músicos e os batizou de “Os Irish Boys” (naturalmente, todos bons bebedores de cerveja) a fim de percorrer os quatro cantos do mundo com sua arte única musical.

O repertório do disco traz somente canções inéditas, como 'Chove no Sul', 'Culpado', 'Casaco de Lã' e 'As Pérolas e o Perdão'. O disco é um lançado do selo Plus Records.

2007 - E “os velhos cowboys” voltam à cena do saloon, varrendo a poeira, acordando o barman e pedindo mais uma dose de um Bourbon tão seco e tradicional como as obsessões da banda: O álcool como redenção em “A Cerveja de Cada Dia”, as mulheres como salvação ou perdição em “Seja Meu Anjo” e “Se O Diabo Veste Azul”, para depois seguirem pelas estradas desertas, buscando o paraíso em “O Vale Verde” ou a infinita/ventura highway de “H-tel”.

Casamentos desfeitos, as derrotas como lições, garotas enfezadas esperando o sujeito depois da festa; são “os velhos Cowboys” que retornaram na poesia beatnick e “desperada” de Reny, no virtuosismo das cordas “caipiras” de Márcio Petracco, no piano “maestro” de Lucio Dorfman e na cozinha firme e segura seja no trote ou no galope, a cargo de Paulo Arcari e Régis Sam.

E Julio continua se apaixonando e perdendo suas garotas, e escrevendo sobre elas, sobre amor e perda.

Discografia
 Solo
Julio Reny.Último Verão (1983), Pirata Sulista, LP, 1983.
Julio Reny.Julio Reny & Expresso Oriente, Independente, LP, 1989.
Julio Reny.A Caminhada de Julio Reny, CD, 2004.
Julio Reny.Diários da Chuva, CD, 2006.
Julio Reny.A Primavera do Gato Amarelo, CD, 2008.
Com os Cowboys Espirituais
Cowboys Espirituais.Os Cowboys Espirituais, (1998) Trama CD
Cowboys Espirituais.De Luxe (2001) Stop Records CD
Cowboys Espirituais.Cowboys Espirituais III, (2007) CD
 Outros
Projeto Histórias do Rock Gaúcho.Estradas – Volume 1, Universal Music, CD, 2005.
www.myspace.com/juliorenyoficial


23:00

 GREEN DAY

http://www.greenday.com/


24:00 HS


LINKIN PARK

http://www.linkinpark.com/

ESTAÇAO RS

http://www.estacaors.com.br/principal/